Em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) registraram altas de 2,4% e 10,1%, sobre o mesmo mês de 2020, respectivamente (ver tabela na página seguinte). No varejo restrito, houve reversão da tendência de contração, registrada a partir de janeiro, tal como mostra o Gráfico 1. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,7%, no primeiro caso, e queda de 1,1%, no segundo, resultados mais favoráveis em relação aos observados na leitura anterior.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em março, a produção industrial recuou 2,4%, em relação a fevereiro, livre de efeitos sazonais, superando as expectativas de mercado. Em relação ao primeiro trimestre de 2020, a atividade do setor se expandiu em 4,4%, enquanto, no acumulado em 12 meses, registrou queda de 3,2% (ver tabela na página seguinte), menos intensa que a observada na leitura anterior. No contraste com o mesmo mês do ano passado, que ainda poderia ser o indicador de tendência mais adequado, houve forte alta de 10,5% (ver gráfico abaixo), também acima do que era esperado.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) mostraram recuos de 3,8% e 1,9%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado (ver tabela na página seguinte). No varejo restrito, houve intensificação da contração, tal como se visualiza no gráfico abaixo. No acumulado em 12 meses, houve alta de 0,4%, no primeiro caso e queda de 2,3%, no segundo, resultados que representam piora em relação à leitura anterior.
Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou elevação de 0,93%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante 0,86%, registrado no mês anterior, abaixo das expectativas de mercado, porém, forte o suficiente para levar a variação anual (em 12 meses) a alcançar 6,1% (ver tabela na página seguinte). Esse resultado ultrapassa com “folga” não somente a meta anual perseguida pelo Banco Central (3,75%), como também seu limite máximo permitido (5,25%), o que não ocorria desde novembro de 2016.
Em fevereiro, a indústria recuou 0,7%, livre de efeitos sazonais, interrompendo uma série de nove altas seguidas, nessa mesma base de comparação, e surpreendendo negativamente as expectativas de mercado, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, também houve contração de 4,2% (ver tabela na página seguinte), praticamente igual a que foi observada na leitura anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2020, talvez a melhor forma de tentar delinear uma tendência para a atividade do setor, continuou havendo crescimento, porém de apenas 0,4%, intensificando a desaceleração iniciada em janeiro, conforme pode ser visualizado no gráfico abaixo.
Em janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito (que não incluem veículos e material de construção) e do ampliado (que consideram todos os segmentos) apresentaram quedas de 0,3% e 2,9%, respectivamente, em relação ao mesmo mês do ano passado (ver tabela na página seguinte). Essas retrações ficaram abaixo das expectativas de mercado, e interromperam uma sequência de aumentos nas vendas, registrados durante o segundo semestre de 2020 (Gráfico 1). Em 12 meses, ambos tipos de varejo também apresentaram piora, em relação à leitura anterior, com alta de 1,0% e recuo de 1,9%, respectivamente.