No Estado de São Paulo, o indicador despencou para 62 pontos e também registrou o pior índice desde o início da pandemia
São Paulo, 26 de maio de 2021 – A confiança do consumidor brasileiro na economia caiu quatro pontos em maio - o pior indicador desde o início da pandemia - e registrou 66 pontos, segundo o Índice Nacional de Confiança (INC), da Associação Comercial de São Paulo encomendada junto à Behup, mede a percepção e a segurança da população em relação ao país, à sua situação financeira e prevê o comportamento destas pessoas na hora da compra. Os dados foram coletados com 1.500 entrevistados, em todas as classes sociais e nas cinco regiões do país. A variação vai de 0 a 200.
Confiança por região
A região Nordeste segue, pelo terceiro mês consecutivo, como a mais pessimista do Brasil, com 61 pontos. O consumidor do Norte é o que apresenta o menor sinal de preocupação com a economia, com 79 pontos. Nas outras três regiões o registro foi de 76, 67 e 61 pontos (Centro-Oeste, Sudeste e Sul respectivamente). Na pesquisa, não dá para classificar nenhuma região como otimista que se daria, apenas, com indicadores acima dos 100 pontos.
A confiança em um futuro melhor está crescendo desde março, com o aumento – mesmo que ainda em ritmo lento – da vacinação. Naquele mês, 39% dos entrevistados acreditavam que suas situações financeiras iriam melhorar nos próximos seis meses. Em abril, este índice subiu para 45% e, agora, em maio foi para 48%.
“A expectativa é de recuperação da confiança para um futuro melhor à medida que as pessoas percebem que aumenta o número de vacinados e que as atividades econômicas começam a retornar, sem interrupção”, disse Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial.
Do total de entrevistados, 38% disseram não se sentirem seguros em relação à segurança de seus empregos, dos de seus familiares ou de seus conhecidos. “Antes da pandemia, havia mais seguros no emprego que inseguros: passou de 38% para 28%”, apontou Solimeo. “Agora o balanço se inverteu com 38% inseguros e 28% seguros; esse é o principal fator que também limita as compras parceladas”, analisou.
A respeito do consumo, apenas 28% da população está confiante para fazer compras de médio porte como fogão e geladeira e 26%, de porte grande, como casa ou carro. É pouco, mas já cresceu em relação a abril. No mês passado, ambas eram de 22%.
Há no estudo, no entanto, perguntas que trazem a realidade do contexto em que os brasileiros estão vivenciando e não apenas a percepção de suas confianças. Uma das questões é se o entrevistado perdeu o emprego ou conhece alguém que parou de trabalhar, por conta da crise econômica causada pela pandemia. Do total, 68% responderam que sim enquanto, apenas, 21% afirmaram que não.
Outros detalhes sobre a pesquisa INC – Brasil podem ser acessados por aqui. ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR BRASILEIRO
Confiança do Estado de São Paulo
A confiança do consumidor na economia está ainda mais baixa no Estado de São Paulo do que no Brasil. O indicador caiu de 66 pontos, em abril, para 62 neste mês e também bateu recorde negativo desde o início da pandemia. Foram entrevistadas 800 pessoas na capital, região metropolitana, litoral e interior. A metodologia é a mesma adotada na pesquisa nacional.
A situação do emprego para os paulistas é ainda pior do que em outras regiões do país. Cerca de 73% dos entrevistados ou ficaram desempregados ou conhecem alguém que tenha ficado fora do mercado de trabalho nos últimos seis meses.
Sobre consumo, 47% dos paulistas dizem não estar seguros para comprar um carro ou uma casa enquanto que 42% não pensariam em comprar fogão ou geladeira. O percentual é menos pior do que em abril (56% e 53% respectivamente).
Outros detalhes sobre a pesquisa INC – SP podem ser acessados por aqui. ÍNDICE DE CONFIANÇA SÃO PAULO
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Por ACSP