Segundo a Pesquisa Mensal da Indústria (PMI) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em fevereiro, a produção industrial cresceu 2,0%, na comparação com o mesmo mês do ano passado (ver tabela abaixo). Esse resultado pode ser avaliado como modesto, considerando-se que em 2019 o mês contou com dois dias úteis adicionais, pelo fato de o Carnaval ter sido realizado em março. A fraqueza da recuperação do setor também pode ser apreciada no resultado acumulado em 12 meses, cuja expansão repetiu a leitura anterior (0,5%).
Em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados apresentou alta de 2,1%, em relação ao mesmo mês do ano passado (ver tabela abaixo). Em termos anuais (acumulado em 12 meses), o setor manteve a trajetória ascendente, crescendo 0,3%, configurando o melhor desempenho desde abril de 2015.
Em janeiro, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) cresceu subiu 1,9%, frente ao mesmo mês de 2018 (ver tabela abaixo).
No primeiro mês do ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade industrial mostrou queda de 2,6%, em relação ao mesmo mês de 2018, ficando abaixo das expectativas de mercado (ver tabela abaixo). No acumulado em 12 meses, a produção do setor continuou crescendo (0,5%), porém mantendo a tendência de desaceleração iniciada no segundo semestre do ano passado.
Em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), alcançou 0,43%, superando as expectativas de mercado. Com isso, o resultado anual (variação acumulada em 12 meses) acelerou para 3,89% (ver tabela), porém, ainda se mantendo abaixo da meta perseguida pelo Banco Central (4,25%). As maiores contribuições vieram principalmente do grupo alimentação, além do segmento educação.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,1% em 2018, repetindo o mesmo desempenho do ano anterior. Na comparação com os mesmos períodos de 2017, houve desaceleração tanto no segundo trimestre, motivada pela greve dos caminhoneiros, como no quarto, causada pela incerteza eleitoral (ver gráfico abaixo). O resultado decepciona, porém, não surpreende, dada a fraqueza mostrada por outros indicadores de atividade ao longo do ano passado.