O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro, desacelerou em relação ao mês anterior, apresentando elevação de 0,25%, abaixo das expectativas de mercado. Contudo, em 12 meses, o IPCA acelerou para 4,56% (ver tabela abaixo), acima da meta anual (3,75%), porém abaixo do limite máximo permitido (5,25%).
Em dezembro, a produção industrial cresceu 0,9%, em relação a novembro, livre de efeitos sazonais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ante expectativa de queda, configurando a oitava alta consecutiva. Na comparação com o mesmo mês de 2019, houve alta de 8,2% (ver tabela na página seguinte), que surpreendeu, ao intensificar a tendência de retomada, iniciada em setembro (ver gráfico abaixo). Essa tendência, contudo, apesar de não ter evitado a contração anual do setor, que alcançou a 4,5%, contribuiu para atenuá-la.
Em novembro, a produção industrial cresceu 1,2%, em relação a outubro, livre de efeitos sazonais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), abaixo das expectativas de mercado, mas, de todo modo, configurando a sétima alta consecutiva. A retomada da indústria fica mais evidente no contraste com o mesmo mês de 2019, que mostrou alta de 2,8% (ver tabela na segunda página), reforçando tendência positiva nesta mesma base de comparação, iniciada a partir de setembro do presente ano, tal como mostra o seguinte gráfico. Os resultados negativos acumulados no ano e em 12 meses (-5,5% e -5,2%, respectivamente) também mostraram melhora, ao perder intensidade em relação às leituras anteriores.
Em outubro, o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) registrou alta de 8,3% sobre o mesmo mês de 2019 (ver tabela na segunda página), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado, mesmo contando com dois dias úteis a mais, veio acima das expectativas de mercado (6,7%), e superou a expansão registrada em setembro, como mostra o Gráfico 1. O varejo amplo (que inclui todos os setores), mostrou elevação de 6,0%. Nos acumulados de janeiro a outubro e em 12 meses, houve crescimento de 0,9% e 1,3%, no varejo restrito, enquanto no ampliado, se registraram quedas de 2,6% e 1,4%, respectivamente.
O volume de serviços prestados, em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou crescimento de 1,8%, em relação a agosto, anotando a quarta alta seguida nessa mesma base de comparação. No contraste com maio de 2019, houve queda de 7,2% (ver tabela ao final), menor do que a esperada pelo mercado. Em termos anuais e em 12 meses, as contrações alcançaram a 8,8% e 6,0%, respectivamente, porém seguem muito influenciadas pelos resultados fortemente negativos de abril e maio.
Em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas do varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) e do ampliado (que considera todos os setores) apresentaram aumentos de 7,3% e 7,4%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2019 (ver tabela ao final). No acumulado do ano, houve estabilidade e queda de 3,6%, respectivamente, enquanto, em 12 meses, foram registradas alta de 0,9% e contração de 1,4%.