Após atravessar a pior recessão de sua história, a economia brasileira continua mantendo a tendência de recuperação no começo do ano. Contudo, até o momento, essa recuperação tem sido mais lenta que em outros momentos, e menos espraiada do que se imaginava.
No começo do mês de fevereiro, os mercados internacionais foram subitamente impactados por apreciável aumento da volatilidade, medida por um índice denominado VIX, que, apenas em um dia, acumulou alta de 116,0%. Ao mesmo tempo, as ações das principais bolsas norte-americanas apresentaram as maiores quedas em suas cotações desde 2012, gerando perdas bilionárias.
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S & P) anunciou recentemente um novo rebaixamento da nota de crédito (rating) da economia brasileira, que passou a ficar três níveis abaixo da categoria denominada “grau de investimento”, “selo” de um país “bom pagador”, e, portanto, considerado seguro para receber investimentos estrangeiros, ou seja, aprofundou sua condição de “grau especulativo”.