Em julho, o varejo restrito registrou alta de 5,5% sobre o mesmo mês de 2019, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), superando as expectativas. O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, mostrou elevação de 1,6%. No acumulado do ano, houve recuos de 1,8% e 6,8%, respectivamente, enquanto em 12 meses, registraram-se crescimento de 0,2%, no primeiro caso, e queda de 1,9%, no segundo.
Em junho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços prestados apresentou crescimento de 5%, em relação ao mês anterior, interrompendo quatro meses de quedas consecutivas. No contraste com maio de 2019, houve queda de 12,1% (ver tabela abaixo), menor do que a esperada pelo mercado e menos intensa que a observada na leitura anterior. Esses melhores desempenhos relativos se explicam pela flexibilização das medidas de isolamento social e pelos impactos positivos do auxílio emergencial e da redução da jornada de trabalho sobre a renda e o emprego das famílias. Em 12 meses, contudo, o setor continuou intensificando sua contração, que alcançou a 3,3%, sinalizando tendência de lenta recuperação.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho, o varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção) anotou leve alta de 0,5% sobre o mesmo mês de 2019, superando as expectativas, enquanto o varejo ampliado (que incorpora todos os segmentos) apresentou recuo de 0,9% (ver tabela abaixo). Em relação a maio, livre de efeitos sazonais, continuou a haver forte aumento dos volumes comercializados (8,0% e 12,6%, respectivamente). Em 12 meses, seguiu havendo estabilidade no varejo restrito, e queda levemente mais intensa que a observada na leitura anterior, no caso do ampliado (-1,3%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho, acelerou em relação ao mês anterior, apresentando elevação de 0,36%, em linha com as expectativas de mercado. Este resultado contribuiu para aumentar a inflação em 12 meses, que alcançou 2,31% (ver tabela abaixo), porém mantendo-se ainda abaixo do limite inferior da meta perseguida pelo Banco Central (2,5%).
Em junho, a produção industrial mostrou crescimento de 8,9%, em relação a maio, livre de efeitos sazonais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo mês de 2019, apesar da queda de 9,0% registrada (ver tabela abaixo), esta foi substancialmente inferior à observada na leitura anterior (-21,8%). Esse desempenho melhor do que o esperado decorreu da continuidade da flexibilização do isolamento social, além da existência de dois dias úteis adicionais. Contudo, em 12 meses houve intensificação no recuo, que alcançou a 5,6%, enquanto durante o primeiro semestre, a contração foi de 10,9%, refletindo, em ambos os casos, os efeitos negativos da pandemia sobre a atividade do setor.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,26%, abaixo das expectativas de mercado, interrompendo os resultados negativos (deflações) registrados nos dois meses anteriores. O acumulado em 12 meses acelerou para 2,13% (ver tabela abaixo), porém mantendo-se abaixo do limite inferior da meta perseguida pelo Banco Central (2,5%).